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quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

REUNIÃO GRUPO DE TRABALHO APL BANANA

REUNIÃO APL DA BANANA DIA 01 DE FEVEREIRO DE 2011
CLUBE DE ENGENHARIA RIO DE JANEIRO BRASIL PRESENTES RICARDO TEIXEIRA, BENE RODRIGUERS E SANDRA MARIA DE OLIVIERA CUNHA O objetivo da reunião foi dar continuidade ao encontro realizado no ano anterior (II Apl da Banana).
Algumas das medidas a serem tomadas: incentivar o forum permanente APL da BANANA NO RIO DE JANEIRO realizar encontros nos municípios produtores de banana no Estado do Rio de Janeiro com os produtores locais. profissionalizar o artesanato da banana realizando feiras nas cidades do Rio de Janeiro
incrementar banana nas escolas inclusive a farinha de banana devido ao alto valor nutritivo. criação de redes agro-ecológicas regionais laboratório de estudos de projetos da banana orgâncica

terça-feira, 20 de dezembro de 2011

Arranjos produtivos locais.

O que são? Arranjos Produtivos Locais são aglomerações de empresas, localizadas em um mesmo território, que apresentam especialização produtiva e mantêm vínculos de articulação, interação, cooperação e aprendizagem entre si e com outros atores locais, tais como: governo, associações empresariais, instituições de crédito, ensino e pesquisa. Existe uma vasta literatura nacional e internacional sobre o fenômeno da aglomeração de empreendimentos de uma mesma atividade produtiva em uma determinada região geográfica. Há muitas denominações e ênfases diferentes. O mesmo fenômeno é às vezes denominado arranjo produtivo local, sistema produtivo local ou mesmo “cluster”. No Brasil a expressão mais difundida é arranjo produtivo local. Entre os diversos conceitos existentes, destaca-se o descrito abaixo, de autoria da Rede de Pesquisa em Sistemas Produtivos e Inovativos Locais (Redesist), uma rede de pesquisa interdisciplinar, formalizada desde 1997, sediada no Instituto de Economia da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Seu principal foco de pesquisa são os arranjos e sistemas produtivos locais. “Arranjos produtivos locais são aglomerações territoriais de agentes econômicos, políticos e sociais - com foco em um conjunto específico de atividades econômicas - que apresentam vínculos mesmo que incipientes. Geralmente envolvem a participação e a interação de empresas - que podem ser desde produtoras de bens e serviços finais até fornecedoras de insumos e equipamentos, prestadoras de consultoria e serviços, comercializadoras, clientes, entre outros - e suas variadas formas de representação e associação. Incluem também diversas outras organizações públicas e privadas voltadas para: formação e capacitação de recursos humanos, como escolas técnicas e universidades; pesquisa, desenvolvimento e engenharia; política, promoção e financiamento”. Como reconhecer um APL? É possível reconhecer a existência de um arranjo produtivo local a partir de um conjunto de variáveis, presentes em graus diferentes de intensidade. Pelo Termo de Referência para Política de Apoio ao Desenvolvimento dos Arranjos Produtivos Locais elaborado pelo Grupo de Trabalho Permanente para Arranjos Produtivos Locais - GTP APL, um APL deve ter a seguinte caracterização: • Ter um número significativo de empreendimentos no território e de indivíduos que atuam em torno de uma atividade produtiva predominante; • Compartilhar formas percebidas de cooperação e algum mecanismo de governança. Pode incluir pequenas, médias e grandes empresas. Acesse também: Glossário de Arranjos e Sistemas Produtivos e Inovativos Locais: este documento visa apresentar um conjunto de conceitos e definições associados à caracterização, análise e promoção de arranjos e sistemas produtivos e inovativos locais. Tem-se como base a conceituação desenvolvida no escopo dos trabalhos de pesquisadores da RedeSist, bem como contribuições de um conjunto de autores que vêm servindo de referência na estruturação do arcabouço teórico-conceitual que a RedeSist utiliza. Busca-se homogeneizar e consolidar o entendimento sobre os principais termos adotados por aqueles que utilizam o enforque conceitual e analítico que a RedeSist vem desenvolvendo desde sua formalização em 1997. CLIQUE AQUI Termo de Referência para Política de Apoio ao Desenvolvimento dos Arranjos Produtivos Locais: desenvolvido em 2004, representa a consolidação das discussões do Grupo de Trabalho sobre a proposta de atuação integrada de políticas públicas em arranjos produtivos locais, compreendendo os principais elementos envolvidos na conceituação dos APLs; as variáveis relevantes para a caracterização de um arranjo produtivo local; o porquê de uma política nacional de promoção de APLs; e os principais objetivos dessa política, bem como as diretrizes de atuação das diversas instituições federais na promoção dos arranjos e a macro-estratégia a ser seguida por essas instituições.CLIQUE AQUI Manual Operacional para as Instituições Parceiras: detalha a estratégia de atuação institucional integrada, explicitando o processo de articulação entre os atores locais e as instâncias federais, e a metodologia de elaboração do PDP. Este Manual tem como objetivo orientar as ações do Grupo de Trabalho Permanente para APLs e destaca que outras instituições poderão se agregar ao grupo, a qualquer tempo, com o propósito de compor ações complementares.CLIQUE AQUI __________________________________________________________________________________

Academic interest in Local Productive Systems (LPS)

RESUMO Arranjos produtivos locais (APLs), caracte- rizados como aglomerações territoriais de agentes econômicos, políticos e sociais, que têm foco em um conjunto específico de atividades econômicas e que apresentam vínculos entre si, vêm ganhando importância crescente como objeto de estudo acadêmico e de políticas públicas. Parte dessa atenção deriva da hipótese que essas aglomerações possibilitam ganhos de eficiência que os agentes que as compõem não podem atingir individualmente – ou seja, que nelas está presente uma "eficiência coletiva" que confere às aglomerações uma vantagem competitiva específica. Baseando-se na literatura sobre APLs industriais, este artigo comenta a base analítica desta "eficiência coletiva", fundada em "economias externas locais" e "ação conjunta". Os dois fundamentos e os resultados da eficiência coletiva em termos de vantagens competitivas são discutidos em seções separadas, ficando a seção conclusiva reservada às implicações da análise precedente para a política econômica. Palavras-Chave: arranjos produtivos locais; eficiência coletiva; economias externas; ação conjunta; políticas públicas. Classificação JEL: O18; R11; R38. ABSTRACT Academic interest in Local Productive Systems (LPS) is on the rise. So are public policies specifically directed to such systems, which may be defined as a territorial agglomeration of interacting economic, social and political actors focused on a specific set of economic activities. Part of such interest derives from the hypothesis that such agglomerations lead to gains in efficiency which the components of the system would not be able to achieve in isolation, i.e. that in such systems, there is a "collective efficiency" in operation, which provides the system with a specific competitive advantage. Key words: local productive systems; collective efficiency; local external economies; joint action; public policies. JEL Classification: O18; R11; R38. Referências bibliográficas ARRUDA, M. Acesso das micro e pequenas empresas ao crédito. Arranjos Produtivos Locais, São Paulo, 2004. Mimeo. [ Links ] CASSIOLATO, J. E.; LASTRES, H. (Comp.). Globalização & inovação localizada – Experiências de sistemas locais no Mercosul. Brasília: IBICT/MCT, 1999. [ Links ] CASSIOLATO, J. E.; LASTRES, H. O foco em arranjos produtivos e inovativos locais de micro e pequenas empresas. In: CASSIOLATO, J. E.; LASTRES, H.; MACIEL, M. L.(Comp.). 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Agradeço os comentários de Hubert Schmitz, Renata La Rovere e de um parecerista da Nova Economia a uma versão inicial, isentando-os, porém, de toda responsabilidade pelo conteúdo. 1 A definição é tomada de Cassiolato e Lastres (2003, p. 27) e é utilizada amplamente, tanto em universidades quanto em instituições de apoio como o Sebrae. 2 Tomei como referência os trabalhos de Hubert Schmitz e seus colaboradores, que têm utilizado o conceito extensamente (Schmitz, 1995, 1999, 2004 e 2005; Schmitz e Nadvi ,1999; Humphrey e Schmitz, 1996 e 2004). 3 Ver a esse respeito La Rovere, Hasenclever e Erber (2004). 4 Ver, respectivamente, Nath (1969, p. 63) e Schmitz (1995, p. 535). 5 Uso o termo "programa de pesquisas" no sentido dado por Lakatos (1970). O programa é composto por um "núcleo duro" de axiomas e por um "cinturão protetor" de hipóteses sujeitas à modificação e gera heurísticas positivas e negativas. 6 Para um sumário dos julgamentos de valor subjacentes ao ótimo de Pareto, ver Nath (1969, cap. II). 7 Rendimentos crescentes e informação imperfeita, temas caros à literatura sobre desenvolvimento, ganharam outra legitimidade no "establishment" a partir do seu reconhecimento por lideranças como Krugman, Romer e Stiglitz e da formalização do seu tratamento. 8 Agradeço a Fabio Sá Earp por chamar a minha atenção para a literatura sobre clubes. 9 Institute of Development Studies da Universidade de Sussex (Reino Unido). 10 Ver referências na Nota 2. 11 Uma "indústria" pode ser definida como "um grupo de firmas engajadas na produção de mercadorias que são substitutas próximas entre si" ou de "mercadorias semelhantes em seus métodos de produção" – i.e. em termos de mercado ou base técnica. As definições vêm de Guimarães (1981, p. 33 e 173). 12 Compare-se, por exemplo, Humphrey e Schmitz (2004) e Cassiolato et al. (2003). 13 Uma revisão recente dessas políticas no Brasil encontra-se em La Rovere e Shibata (2007). 14 Erber (2004) discute o efeito da convenção de desenvolvimento liberal sobre os esforços de inovação. Coutinho (2005) analisa o regime de acumulação "perverso" e a relação macro-micro no Brasil durante as décadas de oitenta e noventa. Departamento de Ciências Econômicas da Universidade Federal de Minas Gerais FACE-UFMG Av. Antônio Carlos, 6627, Belo Horizonte, MG 31270-901 Tel.: +55 31 3409 7070 Fax: +55 31 3409 7062

Politica de apoio ao desenvolvimento dos APLs

POLÍTICA DE APOIO AO DESENVOLVIMENTO DE ARRANJOS PRODUTIVOS LOCAIS Termo de Referência para Política Nacional de Apoio ao Desenvolvimento de Arranjos Produtivos Locais Versão para Discussão do GT Interministerial Versão Final (16/04/2004) ] Apresentação Uma das vertentes da estratégia de atuação do Governo Federal para o desenvolvimento do país consiste na realização de ações integradas de políticas públicas para Arranjos Produtivos Locais (APLs) 1 . O primeiro desafio à adoção dessa estratégia é o de mudar a lógica individualizada de atuação por parte dos vários órgãos governamentais e nãogovernamentais que atuam com o tema do desenvolvimento local e regional, em diferentes níveis de abordagem. Outro desafio é o de complementar, com a abordagem de arranjos produtivos locais, os esforços de aumento de competitividade das diversas cadeias produtivas, que já vêm sendo realizados por diversos órgãos de governo e muitas outras instituições de apoio. Está claro que nenhum órgão ou instituição, individualmente, detém a capacidade de enfrentar o desafio do desenvolvimento do país de modo integral. outros, para a melhoria da capacitação gerencial e profissional das empresas outros ainda, para a disponibilização de crédito finalmente outros, para a difusão de formas cooperativas ou associativas, entre tantos temas a serem tratados nos APLs. A partir do reconhecimento da necessidade de somar esforços em busca do desenvolvimento do país, iniciou-se uma articulação entre os órgãos interessados, com vistas à elaboração de uma estratégia de atuação conjunta. Esta iniciativa resultou na criação de um Grupo de Trabalho, inicialmente decaráter informal, reunindo representantes de diversos Ministérios e outras 1 Vamos utilizar o termo Arranjo Produtivo Local (APL) de uma forma mais livre do que usualmente utilizada por acadêmicos. A menor acuidade no uso desse termo neste documento requer que haja um número significativo de empreendimentos e de indivíduos que atuam em torno de uma atividade produtiva predominante, e que compartilhem formas percebidas de cooperação e algum mecanismo de governança. 4 instituições, iniciando-se a partir de abril de 2003, um movimento em favor da abordagem de APL. Tendo sido reconhecido sua importância, o tema foi incluído como política de governo no Plano Plurianual de 2004-2007 e nos documentos que tratam das políticas nacionais de desenvolvimento. Em seguida, foi formalizado o Grupo de Trabalho Permanente para Arranjos Produtivos Locais, com caráter interinstitucional. Alguns podem contribuir para o esforço dirigido ao aumento das exportações, out

POLITICAS PÚBLICAS PARA APLs

Políticas Públicas para Arranjos Produtivos Locais A partir de seu desenvolvimento no final dos anos 90, a abordagem de arranjos produtivos locais (APLs) teve difusão rápida no país, substituindo termos afins na grande maioria das agendas de políticas. Desde então, os esforços realizados para o seu entendimento e promoção foram pioneiros e importantes, com um intenso processo de aprendizado e de incorporação de conhecimentos. A adoção generalizada do termo levou à inclusão de APLs como prioridade do governo federal, formalizada nos seus Planos Plurianuais desde 2000, no Plano Nacional de Ciência Tecnologia e Inovação 2007-2010 e na Política de Desenvolvimento Produtivo 2008-2013, entre outros. Destaca-se particularmente a criação de uma instância de coordenação das ações de apoio a APLs no país, o Grupo de Trabalho Permanente para APLs (GTP APL), coordenado pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), e integrado por 33 instituições públicas e privadas. Estes esforços contribuíram para a adesão ao termo para além da esfera pública federal, estimulando a criação de Núcleos Estaduais de Apoio a APLs em cada uma das Unidades da Federação, além de iniciativas privadas de organismos de representação empresarial e de agências internacionais. Como resultado, há mais de uma década, ações de apoio a atividades produtivas com foco no território passaram a ser organizadas a partir da noção de APLs . Em todo o país, iniciativas públicas do governo federal, dos estados e municípios, além dos esforços privados, pautam-se na abordagem de arranjos produtivos, com destaque, também, para a atuação dos bancos, públicos e privados, que reconhecem a importância da disponibilização de crédito em APLs. Consolidou-se, assim, a percepção de que conceitos restritos, modelos únicos, taxonomias e metodologias descontextualizadas e mapeamentos baseados em indicadores econômicos convencionais não captam a realidade do país e consideram apenas partes dos sistemas de produção e inovação. Tais considerações vêm estimulando o desenho de modelos de desenvolvimento mais abrangentes e adequados às especificidades e heterogeneidade, e que valorizem as questões regional, social, cultural, ambiental, tecnológica, organizacional e de inovação, próprias ao caso brasileiro.

Estudo de localização do arranjo produtivo local-apl da banana no estado do Rio de Janeiro. 2009.

Estudo de localização do arranjo produtivo local-apl da banana no estado do Rio de Janeiro. 2009. Currículo do Sistema de Currículos Lattes (Gilberto Carlos ... Participação em banca de Adnré Luiz Funcke. Estudo de localização do arranjo produtivo local-apl da banana no estado do Rio de Janeiro. 2009. Dissertação ... Gilberto Carlos Cerqueira Mascarenhas Doutor em Desenvolvimento e Agricultura, mestre em Economia Rural, especialista em Desenvolvimento Regional e graduado em Engenharia Agronômica . Atualmente é professor adjunto da Universidade Estadual de Santa Cruz e trabalha no Ministério da Agricultura, no Serviço de Política e Desenvolvimento Agropecuário. Na área de ensino atua em disciplinas voltadas para metodologia de pesquisa, comercialização e marketing, economia dos recursos naturais, redes sociais e propriedade intelectual. Desenvolve ações de pesquisa e extensão nas áreas de desenvolvimento sustentável, produção familiar, comércio justo, economia solidária, associativismo, indicações geográficas, produtos orgânicos e agroecológicos, estudos de mercado e comercialização. (Texto informado pelo autor) Última atualização do currículo em 10/08/2010 Endereço para acessar este CV: http://lattes.cnpq.br/8554487794078989

quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

PROJETO II ENCONTRO TÉCNICO-ECONÔMICO DO ARRANJO PRODUTIVO LOCAL DA BANANA DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO

PROJETO II ENCONTRO TÉCNICO-ECONÔMICO DO ARRANJO PRODUTIVO LOCAL DA BANANA DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO TEMA “Arranjo Produtivo Local da Banana – contribuições para uma estratégia de desenvolvimento” Rio de Janeiro - RJ - Brasil Local: Clube de Engenharia, Avenida Rio Branco, n.0 124, 200 andar, Auditório. 1. IDENTIFICAÇÃO Evento: II Encontro Técnico-Econômico do Arranjo Produtivo Local da Banana do Estado do Rio de Janeiro. ������ Coordenação: CLUBE DE ENGENHARIA- UFRRJ- FAPUR. Apoio: Ministério da Agricultura (MAPA), Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA); Emater; Pesagro; INEA; Firjan; Secretaria Estadual de Agricultura (RJ); Secretaria Municipal de Agricultura e Meio Ambiente (Itaguaí, Mangaratiba, Paracambi, Seropédica, Angra dos Reis, Paraty, Casimiro de Abreu, Trajano de Morais, Rio Claro, Saquarema, Silva Jardim, Cachoeira de Macacu e Macaé, Rio de Janeiro, Rezende). ������ Abrangência: MUNICÍPIOS: Itaguaí, Mangaratiba, Paracambi, Seropédica, Angra dos Reis, Paraty, Casimiro de Abreu, Trajano de Morais, Rio Claro, Saquarema, Silva Jardim, Cachoeira de Macacu e Macaé, Rio de Janeiro, Rezende. ������ Período: 16; 17 e 18 de novembro de 2010. ������ Público Alvo: Produtores e Empreendedores rurais, agricultores familiares, instituições governamentais e entidades não governamentais, profissionais e pesquisadores das Ciências Agrárias, professores, estudantes e demais interessados na discussão do Arranjo Produtivo Local da Banana do Rio de Janeiro. 2- OBJETIVOS 2.1-Geral: • Apresentar os resultados dos grupos de trabalho do APL da Banana do Rio de Janeiro e as experiências das instituições e organizações públicas e privadas em empreendedorismo e em associativismo. • Discutir as características sociais, econômicas e ambientais da cultura da banana nos municípios do Rio de Janeiro, visando definir uma política pública para apoiar o desenvolvimento sustentável da produção agrícola na região.