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sábado, 31 de março de 2012

NEWS AND NEWS



  A zona do euro aumentou o limite combinado de empréstimo dos dois fundos de resgate para 700 bilhões de euros nesta sexta-feira, ante 500 bilhões de euros anteriormente, segundo afirmaram ministros das Finanças do bloco em um documento.

Os 700 bilhões de euros serão formados por 500 bilhões de euros do fundo de resgate permanente, o Mecanismo Europeu de Estabilização Financeira (ESM, na sigla em inglês), e por 200 bilhões comprometidos sob os programas de resgate já existentes para Grécia, Irlanda e Portugal do temporário Fundo Europeu de Estabilização Financeira (EFSF, na sigla em inglês).
"No total, a zona do euro está mobilizando uma barreira de proteção total de aproximadamente 800 bilhões de euros, mais de 1 trilhão de dólares






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O anuncio foi feito pelo deputado Paulo Piau(PMDB/MG), durante a Fenicafé Um acordo fechado entre líderes partidários e o presidente da Câmara dos Deputados, Marco Maia, na noite da última terça-feira, 27 de março, resolveu o impasse que impediu as votações nas últimas duas semanas, 

QUEIJOS ARTESANAIS


Queijo artesanal da serra da Canastra luta contra barreiras legais

DANIEL MÉDICI
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

As belezas da serra da Canastra não são feitas apenas para os olhos. É possível apreciá-las, também, com o paladar: afinal, um dos produtos mais cobiçados da região é seu queijo.
Feito artesanalmente há séculos, sempre por pequenos produtores, as qualidades que o tornam único são dadas pelas características naturais da microrregião: o clima, a pastagem e a fauna bacteriana do lugar.
O preparo tradicional do queijo da Canastra pode envolver também um período mais longo de maturação que o de outras regiões mineiras.
O visitante deverá perceber que o produto típico não guarda semelhanças com o queijo minas industrializado encontrado nos supermercados. As fazendas da região, inclusive, não têm sequer autorização para comercializá-lo fora dos limites do Estado de Minas Gerais.
A limitação é fundamentada em uma legislação federal de 1952, amparada por diversas portarias subsequentes, que restringem o trânsito de derivados de leite cru.
Se a justificativa para tais medidas é de base higiênica, muitos dos produtores tradicionais sustentam que elas não são amparadas em pesquisas científicas e existem apenas para benefício do produto industrializado. "Do contrário, por que a França podem exportar seus queijos de leite cru, famosos em todo o mundo, e nós não?", justifica João Carlos Leite, presidente da Cooperativa de Crédito de São Roque de Minas.


NOVAS NORMAS
A questão dos queijos artesanais brasileiros em face às restrições ao leite não pasteurizado tem sido discutida recentemente em diversas esferas. Em dezembro passado, o Ministério da Agricultura publicou a instrução normativa nº 57, que intensifica a inspeção sanitária, permite a maturação dos laticínios por menos de 60 dias e abre a possibilidade da comercialização dos produtos mineiros em território nacional.
Para João Carlos Leite, porém, tais medidas não são suficientes, pois fazem com que a mercadoria do pequeno produtor chegue ao consumidor final a um preço inviável.
O produtor possui 50 vacas leiteiras (todas devidamente batizadas), sendo que, em média, entre 38 e 40 se encontram simultaneamente em período de lactação. "Consigo tirar de seis a sete litros de leite de cada vaca por dia, o que não é muito. Mas, para o queijo da serra da Canastra, quanto menos leite produz o animal, melhor ele fica", revela.
Apesar das discussões em torno dos laticínios, uma boa notícia: no próximo mês, o queijo da serra da Canastra deve ganhar um selo com certificado de origem, que protegerá a identidade do produto original e tende a preservar os métodos tradicionais de fabricação.

sexta-feira, 23 de março de 2012

O MERCADO DO TÁLIO

MINÉRIO DE TÁLIO NO BRASIL

O empresário Olacyr de Moraes, às vésperas de completar 81 anos, aposta na mineração como uma nova frente de negócios. Ele está em negociações com três grupos estrangeiros para formar uma parceria de exploração e produção de tálio, um mineral raro na natureza, até agora só extraído como "impureza" de outros metais, principalmente do zinco. Por meio de sua empresa de pesquisa e desenvolvimento mineral, a Itaoeste, criada em 2002, o ex-rei da soja do país espera ainda este ano ter a licença para começar a extrair o metal. "Estamos confiantes. O tálio é nosso projeto em melhor nível de maturação", afirmou Moraes, em entrevista ao Valor. Descoberta no ano passado, a reserva de tálio em Barreiras, na Bahia, é superior a 60 toneladas em apenas em uma área (704 hectares), que corresponde a apenas 2% de um total de 44 mil hectares pesquisados pela Itaoeste. Hoje, segundo o Instituto Geológico dos Estados Unidos (USGS), o consumo global de tálio está no patamar dos 10 toneladas por ano. Cotado na faixa de US$ 6 o grama, o tálio é um mineral de alto valor agregado, utilizado em indústrias que adotam tecnologias de ponta. Ele é aplicado como contraste em exames cardiovasculares, em ligas metálicas supercondutoras, além de ser utilizado como material termoelétrico, que gera corrente elétrica pela diferença de temperatura (com uso em motores de veículos, geladeiras e até chips), além de leds, lente, células fotoelétricas e vidros. Os únicos grandes produtores do metal são China e Cazaquistão. Em 2009, no entanto, a China eliminou benefícios fiscais para exportação e passou a importar, em um movimento para atender a demanda interna. O Cazaquistão está hoje, portanto, na liderança da produção do metal. "A demanda por tálio está reprimida e vai acompanhar o aumento da oferta do metal", disse o diretor de operações da Itaoeste, Carlos Cerri. Na Bahia, o mineral foi encontrado em uma mina a céu aberto, associado a manganês e cobalto. Nas demais reservas do mundo, no entanto, aparece associado a zinco, chumbo e cobre, geralmente em minas subterrâneas, de alto custo de exploração. "No Brasil, o tálio é aflorante", disse Cerri. Segundo ele, já foi observado o mesmo potencial em toda a área requerida. O tálio será extraído junto com 300 mil toneladas de manganês, próprio para a produção de sulfato (uso na agricultura) e eletrolítico (para ligas especiais). A Itaoeste admite que tem fôlego para implantar um projeto de produção, que pode ser um primeiro módulo, de 6 a 10 toneladas de tálio mais 30 mil toneladas de manganês ao ano. Para essa fase, teria investimentos de US$ 50 milhões. Com a venda dessa produção, poderia obter faturamento inicial na faixa de US$ 70 milhões a US$ 100 milhões por ano. A ideia, informou Moraes, é começar a exportar o concentrado (material não refinado) para países como Coreia do Sul, Japão, China e para Europa, até que se tenha a tecnologia de refino. "Vejo a chance de fazer na área de mineração um 'replay' do que fiz no negócio da soja. Fui pioneiro, mas paguei um alto preço", comentou. Se tudo correr como espera, estima que a exploração apenas de desse metal raro poderá gerar US$ 1 bilhão de faturamento. "Um parceiro aceleraria o processo e seria o ideal, para trazer a experiência do mercado", explicou Moraes. Segundo ele, a companhia domina o processo de extração e separação e aguarda a licença para a lavra do metal, que deve sair antes de um ano. "Quando ganharmos o poder de lavra, começamos a faturar. Até o fim de 2013, vamos começar a beneficiar o metal". A Itaoeste investe R$ 1,5 milhão por mês em pesquisa e exploração, com recursos, segundo ele, próprios, grande parte provenientes de seus antigos negócios. A empresa tem 200 mil hectares nos Estados de São Paulo, Piauí e Bahia, em jazidas de ferro, cobre, titânio, fosfato, calcário para cimento, granito preto e mármore.

Mercado do café

O mercado cafeeiro finalizou as operações nesta quinta-feira registrando forte baixa. Vendas de fundos e especuladores romperam importantes suportes acionando “stops” levando N.Y. a atingir mínima de -10,25 pontos na posição maio, fechando com -7,75 pts. Mercado interno "travado" com valores nominais O dólar oscilou em alta ante o real o dia todo e acima do patamar de R$ 1,82. A aversão ao risco no exterior causada por dados fracos da economia chinesa e europeia amparou a valorização da moeda norte-americana, com impacto sobre os negócios locais. Aqui, a persistente expectativa de novas medidas cambiais induziu também a correção de preço. O ministro da Fazenda, Guido Mantega, prometeu a empresários que o governo continuará a fazer políticas de intervenção no câmbio que não permitam a subida do real. Desse modo, mesmo sem leilão do BC pelo segundo dia seguido, o dólar não fraquejou. "A moeda norte-americana ganhou um parceiro forte para sustentar sua valorização que é o desaquecimento da China, confirmado pelos indicadores", avaliou o operador Ovídio Pinho Soares, da corret ora Interbolsa Brasil. Além disso, a certeza de que o governo brasileiro vai atuar se for preciso ajuda a criar inquietação. "O potencial vendedor de dólar se retrai e não tem pressa de vender, ajudando a sustentar os preços", observou. No fechamento, o dólar comercial estava em alta de 0,27%, a R$ 1,8240 , após oscilar da mínima em R$ 1,8210 (+0,11%) à máxima de R$ 1,8320 (+0,72%). Em março, a valorização acumulada pela divisa é de 6,29% mas, no ano, ainda cai 2,41%.

sexta-feira, 9 de março de 2012

INDICAÇÕES GEOGRÁFICVAS


Caros membros da lista,

considerando o esforço que os colegas da Bahia tiveram para criar uma base de textos operacional e de amplo acesso sobre indicações geográficas (reivindicada nessa lista), como moderador do grupo assumo a responsabilidade de convocar a todos para que postem suas teses, dissertações e artigos. Vários já circularam por essa lista. São necessários apenas 5 minutos para cada um se cadastrar, postar e contribuir.